irprender um novo idioma utilizando-se de tradução é errado e isso não é click bate.

Acompanhe este post até o final que eu vou provar para você o quão contra produtivo é fazer uso de tradução quando aprendemos um novo idioma.

Eu poderia trazer para esse artigo grandes nomes de estudiosos que escreveram toneladas de conteúdos que justificam a minha fala, mas eu vou fazer diferente. Vou provar para você com uma lógica muito simples na qual muita gente não havia parada para pensar sobre. Vamos começar nosso raciocínio respondendo a seguinte pergunta:

“Por que eu não me ternei fluente em Inglês na escola regular?”

A resposta não é “porque meus professores eram ruins”. Longe disso!

O problema está no objetivo das escolas de Ensino Fundamental e Médio no Brasil. Nelas, não se tem a intenção de tornar alunos fluentes em comunicação em Inglês ou outra em língua qualquer, mas sim, torná-los bons em traduzir textos do Inglês para o Português. Dessa forma, pensa-se que, futuramente, esses estudantes conseguirão extrair informações de materiais escritos em Inglês. Os alvos, nesse contexto,  são os vestibulares e a vida acadêmica pós Ensino Médio.

No entanto, ao estudar com métodos que se utilizam de tradução, o aluno acostuma a mente a buscar informação na sua língua materna toda vez que precisa se comunicar no novo idioma e isso é incompatível com a produção de uma comunicação natural, observado que cada língua tem suas próprias características e trejeitos.

Além disso, um processo de comunicação fluente só ocorre em uma única língua e precisa ser dinâmico. Não há tempo hábil para que se realize traduções enquanto se comunica. Uma conversa se dá por um ciclo rápido de ações e reações que precisam ocorrer sem interrupções causadas por um dos interlocutores que precisa de tempo e energia para traduzir o que está sendo ouvido e o que se pretende falar. Ou seja, para se considerar fluente, você precisa pensar em Inglês.

Nas aproximadas 560 horas de aulas de Inglês oferecidas no Ensino Fundamental e Médio, são apresentadas e praticadas estratégias que podem até transformar um estudante em um excelente tradutor, mas esse mesmo aluno tende a não conseguir manter uma conversação oral eficiente.