Por que não se aprende Inglês na escola?

by Miguel Vieira

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January 02, 2023

O número grande de alunos em sala de aula e a falta de uma metodologia comunicativa são os principais motivos pelo qual não se aprende a falar Inglês nas escola no Brasil.

O Problema é Cultural

No Brasil, a grande maioria das pessoas que frequentou o Ensino Fundamental e Médio estudou Inglês. E não foram por poucas horas. Se somarmos todo o período em que um aluno estuda o bendito idioma enquanto está na sala de aula, chega-se a incríveis 560 horas, o que é tempo suficiente para que um estudante possa se tornar no que gosto de chamar de usuário independente na língua. Nesse período o que se aprende é tradução e regras gramaticais, o que traz pouquíssimo ou quase nenhum resultado na direção da aprendizagem de um Inglês funcional. Mas por que isso acontece? Por que precisamos contratar serviços educacionais extras, fora do horário de aula ou depois que se conclui os estudos no Ensino Médio? De quem é a culpa e como isso pode ser resolvido?

Vamos Dar Nomes aos Bois e Separar o Joio do Trigo

A primeira coisa que fazemos em busca de soluções é sair em uma caçada às bruxas, atacando as escolas e os professores, pois eles seriam os responsáveis pela educação mal sucedida. Na verdade, são vítimas. O real vilão nessa história é a aceitação consciente e coletiva de como a educação brasileira funciona em uma época onde a tecnologia pode e deve resolver importantes problemas relacionados à práticas pedagógicas. Porém, a conformidade de como a educação no Brasil se estabeleceu e a sua dificuldade em se reinventar pesam significativamente quando o assunto é sofisticação do ensino no país, mesmo na era em que novas soluções se tornam mais acessíveis. Esse desconcerto cultural alimenta duas anomalias que afetam diretamente o ensino de Inglês: o grande número de alunos em sala de aula e a falta de um método adequado para se ensinar idiomas. 

Conheça dois Vilões do Ensino de Inglês

 A quantidade excessiva de alunos por turma ocorre por questões óbvias: muita procura, pouca oferta. Imagine trinta adolescentes em uma sala de aula praticando conversação. É fácil visualizar o caos. Como verificar o desempenho de cada um? Como saber se a atividades propostas estão sendo realizadas de maneira satisfatória? Mas então seria a escola a culpada por isso? Não. Entenda que uma instituição educacional, independente de ela ser pública ou privada, existe a partir dos recursos que lhe são oferecidos. Ou seja, se formos achar os culpados pelo expressivo número de alunos dentro de uma sala de aula, nós podemos apontar para as políticas educacionais e a permissividade de nossa sociedade.

O segundo problema está ligado ao método, que precisa estar pautado em uma abordagem comunicativa para que o aluno tenha oportunidades de conversação. Isto é, mesmo que reduzíssemos o número de alunos em sala, ainda seria importante que o professor trabalhasse com um método que proporcionasse protagonismos a esses estudantes, dando-lhes oportunidades constantes e intensas de falar, ouvir e escrever em Inglês.

Hoje já Existe Solução

Então, é possível ensinar Inglês com conversação nas escolas de Ensino Fundamental e Médio?

Antes das tecnologias que dispomos hoje, simplesmente não era viável ensinar Inglês com conversação nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Porém, estamos no futuro e com muito pouco esforço é possível mudar o preocupante quadro que ainda enfrentamos.

A primeira coisa que precisamos fazer é diluir o número de alunos em turmas menores. Quanto menos alunos, maior a qualidade. Isso implicaria em mais professores, porém, esse número não é muito maior do que a quantidade de profissionais que as instituições de ensino já têm. Mas e o espaço físico? Tecnologia! A aula pode e deve ser online. Tudo que já se construiu antes como ferramenta para laboratórios de ensino de idiomas, pode se substituído por tecnologia. E essas ferramentas, aliadas ao trabalho humano permitem a aproximação professor e aluno. 

Agora, o mais fácil: utilizamos os conhecimentos metodológicos, já desenvolvidos e  disponíveis há anos, e criamos um método que não somente organize o processo pedagógico, mas que também proporcione uma vivência significativa onde o aluno brasileiro terá a oportunidade de desenvolver habilidades de comunicação através de uma prática mais objetiva e que vá de encontro as necessidades reais do mundo pós escola.

Eu escrevi um outro artigo aqui em nosso blog que detalha como a FX Language School alinhou tecnologia e conhecimentos em abordagens pedagógicas para criar um método eficiente que permite que nossos alunos aprendam Inglês através de conversação.

Se você ainda não sabia, a FX Language School ajuda escolas de Ensino Fundamental e Médio a entregar qualidade no ensino de idiomas através do FX Curricular.


Mas, independente desse serviço, nós também, com muito prazer, apresentamos, através de nossos conteúdos aqui no blog, o caminho das pedras para quem quiser conhecer as possibilidades tecnológicas que estão já disponíveis no mercado e ao alcance de todos.

 

SOBRE A AUTORA

Educador há 25 anos Miguel Arcanjo  é apaixonado pela Língua Inglesa.

Especialista em abordagem de ensino de idiomas.

Ensina Inglês para aprendizes e treina professores.

É Cofundadora da FX Language School onde atua como CEO, Coordenador Pedagógico e Professor.

Escreve sobre ensino de idiomas nas horas vagas.